Entenda a Redução Mamária!
O grande volume mamário pode causar alguns males funcionais (dores na coluna cervical e/ou lombar) e prejudicar a qualidade de vida da mulher, dificultando algumas atividades de rotina, como os exercícios físicos e algumas vezes seus trabalhos diários. Além disso, pode atrapalhar questões básicas do cotidiano, como encontrar um sutiã adequado e confortável para o tamanho das mamas. ⠀
O volume mamário é considerado fora do proporcional quando suas medidas de tamanho e peso fogem dos padrões do tórax. O procedimento indicado para a redução das mamas é a Mamoplastia Redutora.⠀
Como Funciona a Redução Mamária?
A cirurgia de redução consiste em eliminar excessos de tecido glandular, pele e gordura das mamas, levantando-as e deixando-as de tamanho proporcional às características anatômicas, de acordo com o planejamento feito entre médico e paciente.⠀
É realizada uma incisão, e o tipo de incisão dependerá do caso e da preferência do cirurgião. Em seguida, é realizada o reposicionamento do mamilo, enquanto a aréola é reduzida. Após a incisão, o mamilo (que permanece com seu suprimento sanguíneo original) é reposicionado.
O tecido mamário subjacente em excesso é removido, e após, é realizado o reposicionamento e remodelamento do restante. Quando em mamas muito volumosas, pode ser necessário o reposicionamento da aréola e do mamilo (mamilo enxerto livre).
Para quem Ela é Indicada?
A cirurgia denominada de mamoplastia redutora é a quinta cirurgia plástica mais realizada no Brasil. Ela é indicada para pessoas que possuem mamas grandes e visam reduzir o seu tamanho por diferentes situações.
Pode ser indicada por questões estéticas em mulheres que buscam uma melhor harmonia corporal e desejo de mamas menores, bem como aquelas pacientes, que por excesso de volume/peso mamário, buscam neste procedimento (quando indicado) alívio de dores cervicais e/ou lombares.
Pós Operatório da Redução Mamária
O pós-operatório define, por fim, os resultados do procedimento.
É possível que a paciente receba alta no dia seguinte a cirurgia. É imprescindível manter o uso do sutiã cirúrgico por pelo menos 30 dias, tempo este que pode aumentar ou reduzir a depender da evolução dos resultados.
A paciente deve evitar atividades físicas leves e intensas por pelo menos 3 semanas. A partir desse período, atividades como dirigir e movimentar os braços de forma mais livre (exceto levantar) serão possíveis. Após 30 meses, será possível realizar todos os movimentos braçais, com exceção de exercícios e alongamento.
Exercícios físicos serão liberados apenas após 2 meses, e este tempo pode ser prolongado a depender da técnica cirúrgica realizada.
Dr. Paulo Renato de Paula – Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
